Posted by BLOG DO BRUNO MARQUES in on 11:16
O Gílson sofreu e está sofrendo severas críticas por ter tomado a decisão política de apoiar o Evandro Watanabe para as eleições municipais.
Para analisarmos o caso, precisamos entender que o tema do debate deve se restringir à esfera das relações políticas, não se trata de relações fraternais, nem tão pouco familiares ou religiosas, nós devemos pensar o caso do Gílson na perspectiva das relações políticas.
Se o Gílson procurou o Gilberto e não houve consenso de participação nos espaços de poder, e por outro lado, com o Evandro, conseguiu influência para ocupar espaços de poder na república podendo assim interferir de fato no destino do município, politicamente qual a decisão mais óbvia?
Quem está na política quer poder, não é outra coisa, o poder do Estado é o poder político, mesmo o econômico sucumbi a ele. Acho estranho ler as pessoas escrevendo sobre o poder como se fosse algo imoral e perverso e mesmo assim fazer parte da política, pertencer a grupo político.
O poder é necessário para ordenar a sociedade, sem um poder que a sociedade tema e respeite seria o caos, não sou eu quem diz isso, são pensadores do absolutismo e do iluminismo.
Quem se envolve em política quer poder, o poder de conduzir o Estado, o poder de organizar a sociedade.
Só se tem poder ocupando os espaços políticos, como o Gílson poderia ter tomado outra decisão política, se ele quer o poder do Estado?
Será que os críticos do Gílson queriam que ele apoiasse o Gilberto somente por conte de seus lindos olhos azuis?