O
encontro com o ministro, na opinião de Helenilson, abriu caminho para o Estado
desenvolver um protocolo direto com o ministério das Plantações, para um acordo
de cooperação ainda mais sólido com a Malásia. “Nós estivemos com o ministro e
apresentamos todas as características do Pará no que diz respeito à agricultura
e ao cultivo da palma, e os nossos planos para desenvolver ainda mais essas
culturas. Ele ficou extremamente impressionado com o tamanho territorial do
Estado e com o potencial que possuímos para aprofundarmos essa parceria”, disse
o vice-governador.
Além
de apoiar o Pará no desenvolvimento da plantação e da indústria da palma, que
pode manufaturar uma série de produtos, entre eles o óleo, a Malásia quer criar
com o Estado uma cooperação para o crescimento da indústria da Borracha em ambos
os territórios. Os secretários de agricultura, Hildegardo Nunes, e de Indústria,
Comércio e Mineração do Estado, David Leal, se reuniram com a agência malaia da
Borracha para definir como se dará essa parceria.
Outro
encontro importante nesta terça-feira em Kuala Lampur foi com a embaixadora do
Brasil na Malásia, Maria Auxiliadora. Helenilson afirmou que a embaixadora
colocou o órgão à disposição do governo paraense para facilitar as relações com
as instituições daquele país. “Tivemos um retorno muito bom da embaixadora, que
nos recebeu e foi muito gentil, colocando a embaixada brasileira na Malásia à
nossa disposição. Segundo ela, a embaixada irá colaborar para que o Estado
consiga alcançar seus objetivos e parcerias”.
Nesta
segunda-feira (7), a comitiva do governo paraense visitou a agência
governamental de desenvolvimento da indústria do óleo de palma e o conselho que
fomenta a divulgação e a comercialização de produtos derivados da palma naquele
país. O encontro, segundo o vice-governador, reabriu o relacionamento comercial
e técnico com a Malásia, que é o maior difusor de tecnologia de plantação e de
beneficiamento da palma no mundo todo. Por este motivo, o país é um importante
parceiro para o Estado alcançar a meta de ser um dos maiores produtores de palma
do mundo nos próximos 10 anos.
Segundo
o vice-governador, a missão, que deverá visitar ainda a China, onde novos
acordos de cooperação devem ser realizados, está sendo “extremamente produtiva”.
“Nós temos similaridades muito fortes com os países asiáticos e isso é
reconhecido por eles mesmos. Vamos trabalhar para que o resultado seja não
apenas o de troca de experiências e de tecnologias, mas, principalmente, que
atraia investimentos para o nosso Estado”, declarou Helenilson.
Fonte:
Agência Pará