"Não somos um país qualquer. Somos a França".


"Não somos um país qualquer. Somos a França", proclamou François Hollande, no primeiro discurso como presidente eleito, na disputa em que venceu o atual mandatário francês, Nicolas Sarkozy. A vitória foi apertadíssima: 50,8% dos votos contra 49,2%
A festa foi na Bastilha, local emblemático das comemorações dos franceses. O correspondente internacional, digamos assim, do Espaço Aberto esteve lá para conferir e fez essas imagens aí.
O som do vídeo é o do ambiente, para vocês peceberem as exaltações dos partidários de Hollande comemorando a vitória.
O presidente eleito não votou aqui em Paris. Votou na cidadezinha de Tulle - onde já foi prefeito -, a 400 quilômetros da capital francesa.
Um telão instalado na Bastilha - onde milhares de pessoas ainda se concentram até agora, quando já são 23h30 aqui em Paris - transmitiu ao vivo o primeiro pronunciamento de Hollande.
Ele prometeu governar para todos, inclusive, para os eleitores de Sarkozy.
Disse que juventude e justiça serão os dois pilares de seu governo.
Prometeu que suas decisões sempre serão pautadas para que o governo procure contemplar os anseios de de libertade, igualdade e fraternidade.
Lembrou da importância da França no concerto das nações, ressaltando que o mundo inteiro está de olho nas opções do país para superar as dificuldades sobretudo na área econômica.
Garantiu que empenhará o melhor de seus propósitos e de seus esforços para não decepcionar os franceses e não frustrar-lhes as esperanças.
Vejam algumas imagens tomadas pelo blog na Praça da Bastilha, quando já eram por volta de 20h30, 21h aqui, cerca 15h30, 16h aí no Brasil.
Agora mesmo, quando já transcorrem os primeiros minutos da madrugada de segunda-feira, Hollande, vindo de Tulle, está chegando à Bastilha para comemorar como a multidão.

COMENTÁRIO DO BLOG

Os socialistas voltam ao poder na França, particularmente não pensei que Sarkozy perderia a eleição. O novo presidente francês tem um atarefa gigantesca pela frente, a França de fato não é um país qualquer, tem a responsabilidade de puxar o bloco europeu para fora da crise, não é fácil.