MEDO

Ontem o izabelense fechou os cadeados, trancou os portões, meteu tranca na porta; aqueles que estavam sós em casa foram dormir em casa de amigos, familiares. Dormimos com medo, muitas sirenes, tiros, barulho.

Desde o ano passado venho dizendo que vivemos o momento da transição entre a Santa Izabel de ontem e a do porvir, a noite de ontem é uma amostra grátis de como será, se não tomarmos as rédeas de nosso desenvolvimento nas mãos e ordenar isso com racionalidade visando a qualidade de vida de nossos munícipes.

Eu não gostaria de vivar em uma cidade com tanto barulho de sirene, não quero viver em um lugar onde em minha casa eu escute tiros.